Então! Finalmente chegamos ao ponto crucial da qualitativa. A PROVA PRÁTICA. Como de costume, cada aluno sorteou o nº do seu sal duas semanas antes, pra dar tempo de nos informarmos um pouco mais sobre eles. O meu é o nº 16 da foto, características? Branco, que quando eu dava uma 'batidinha' ficava meio rosa, uma coisa bem estranha. Pesquisando na internet, recorrendo ao 'tio google' percebi que o sal mais provável seria o Sulfato de Manganês.
E não é que era ele mesmo? Após diluir uma pitadinha da amostra em água, colocar HCl quente, duas gotas de tartarato de potássio, alcalinizar FORTEMENTE com KOH, adicionei 6/7 gotinhas de benzidina saturada e voilá! A coloração roxo azulado indica a presença do cátion Mn²+. Pra descobrir o ânion, foi mais barbada ainda. Só diluir uma pequena quantidade do sal em água, coloquei 3 a 4 gotinhas de cloreto de bário, formou um precipitado insolúvel em ácido clorídrico diluído a quente. PRONTO! 30 minutos depois eu estava fazendo o relatório, toda feliz por ser a primeir a me livrar desse 'peso'. Pro pessoal que ainda não identificou, calma. Muita calma. Afinal, tá tudo ali.
Na foto, o ânion e o cátion devidamente identificados.
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